O mercado de energia solar no Brasil é um segmento que vem crescendo significativamente, nosso país possui enorme potencial de geração em qualquer uma das cinco regiões do território. Apesar disso, será que as pessoas realmente sabem o que é energia solar fotovoltaica? Basicamente, ela é a capacidade de transformar energia captada dos raios solares em energia elétrica por meio de um fenômeno físico.
Tal fenômeno só é possível por meio de um conjunto de equipamentos específicos, cuja instalação no país vem avançando ano a ano. A evolução constante no aproveitamento de energias renováveis tem facilitado o acesso e a implantação de painéis fotovoltaicos em diferentes tipos de construção, especialmente as residências. Este tipo de energia, além de limpa e renovável, ajuda a reduzir os gastos com a conta de luz.
De acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a fonte solar fotovoltaica apresentou forte aceleração de geração em janeiro de 2021. Em comparação ao mesmo mês do ano anterior, o crescimento foi de 18,9%, representando 705 megawatts (MW) médios.
Apesar de ser até bem difundida no Brasil, a energia proveniente da irradiação do Sol ainda gera algumas dúvidas. Quer saber o que é energia solar fotovoltaica em detalhes, bem como outras informações sobre o assunto? Siga a leitura que vamos responder às principais questões.
A energia solar é a conversão direta da irradiação solar em energia elétrica, por meio de equipamentos específicos que são instalados em edificações: módulos ou painéis fotovoltaicos, inversor e o medidor bidirecional (“relógio de luz”).
De maneira resumida, funciona da seguinte forma: a radiação emitida pelo Sol é captada pelos módulos, e na sequência, transformada em energia elétrica, sendo equalizada pelo inversor para frequência normal em residências. A partir daí, qualquer equipamento eletro-eletrônico pode utilizá-la normalmente.
Se você já possui acesso à energia elétrica e está insatisfeito com o alto valor da conta de luz, seu sistema de energia solar será on grid. Ou seja, toda solução estará ligada à distribuidora de energia elétrica. Para dar um exemplo, em Minas Gerais, estado campeão de potência instalada no Brasil, a distribuidora da capital é a Cemig.
Nesse modelo, quando você gera mais energia do que consome, esse excedente é injetado na rede elétrica convencional. Essa injeção é registrada e você vai acumulando créditos de energia que podem ser utilizados em até 60 meses.
Mas se você mora em um local remoto, onde nem a sua e nem as casas próximas possuem acesso à energia elétrica, então o mais indicado é optar pelo sistema off grid. Nesse caso, não há ligação com a distribuidora de energia elétrica e, por isso, o abastecimento constante do ambiente é garantido por meio de baterias, que no lugar da distribuidora, armazenam o excedente gerado durante o dia para suprir o local à noite, por exemplo.
Vale a pena pesar o custo-benefício e a economia a longo prazo. Considere o fato de que a solução é um investimento e que, mesmo que seja necessário recorrer a uma das diversas linhas de financiamento disponíveis para esse fim, você quase “zera” sua fatura de energia elétrica e terá a possibilidade de ter créditos extras. Desse modo, o investimento poderá ser pago em poucos anos. Além disso, lembre-se de que é uma energia renovável e não-poluente.
Como mencionado, existem muitas formas de você financiar a compra e a instalação de seu sistema de geração de energia solar fotovoltaica. Algumas linhas de crédito foram criadas justamente para disseminar a utilização de fontes de energia limpa e renovável. Essas modalidades atendem tanto proprietários de imóveis residenciais quanto de imóveis comerciais, ajudando no investimento inicial e facilitando o pagamento do sistema.
Você já sabe o que é energia solar fotovoltaica, o próximo passo é entender como ela é capaz de reduzir o valor da sua conta de luz. Lembre-se que o sistema de compensação de energia, também conhecido como sistema de créditos, só é possível nas instalações on grid, ou seja, quando há ligação com a distribuidora de energia elétrica.
Por esse motivo, a conta de luz só não zera completamente porque existem taxas mínimas e um custo de disponibilidade que a distribuidora cobra para manter a estrutura de distribuição de energia à disposição do consumidor, visto que o sistema fotovoltaico é conectado à rede elétrica.
Vamos imaginar que você possui um sistema de energia solar em casa (módulos fotovoltaicos, estrutura de fixação, inversor de tensão) e ele está em pleno funcionamento. O relógio bidirecional é responsabilidade da distribuidora, que deve fornecer o equipamento à unidade consumidora.
Dessa maneira, a lógica do cálculo é simples: toda vez que a sua geração de energia for maior que a sua necessidade de consumo naquele mês, você acumula créditos por meio desse excedente.
Agora, se a sua geração de energia for menor que o seu consumo, você automaticamente utilizará os créditos que possui, caso não tenha créditos ainda, pagará à distribuidora a quantidade que precisou pegar da rede elétrica.
Por fim, se a geração for igual ao consumo, você não acumula e nem consome créditos.
Consumo (kWh) – Energia injetada na rede (kWh) – Créditos acumulados(kWh) x Taxa da tarifa = Valor da conta de luz
Exemplo 1 – Geração de energia maior que o consumo
(330kWh – 353kWh – 0) x 0,51 = R$ 51,00
Créditos acumulados = 23kWh
Exemplo 2 – Geração de energia menor que o consumo
(460kWh – 335kWh – 23kWh) x 0,51 = R$52,02
Créditos acumulados = 0
Créditos consumidos = 23kWh
KWh consumidos da distribuidora = 102kWh
Neste exemplo, perceba que mesmo quando você precisou consumir kWh da distribuidora de energia elétrica, o valor da fatura não apresentou aumento significativo. Lembrando que a taxa da tarifa varia de distribuidora para distribuidora.
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