Tecnologias para condomínios: como melhorar a segurança e a comunicação

O segmento de soluções de tecnologias para condomínios tem crescido bastante nos últimos anos. À disposição, há todo tipo de alternativas para ampliar a eficiência dos serviços e economizar dinheiro dos condôminos. Síndicos e administradoras estão cada vez mais atentos às novidades – e quanto mais conhecem sobre assunto, melhor conseguem identificar os conjuntos de soluções capazes de aumentar a qualidade de vida dos moradores que vivem sob sua responsabilidade.

E há razões para isso. A preocupação com a segurança é crescente, em todo tipo de condomínios: residenciais ou comerciais, novos ou antigos, grandes ou pequenos, centrais ou periféricos. Na vida cotidiana, muitas pessoas circulam pelas áreas comuns desses empreendimentos. Há desde moradores e seus visitantes até entregadores de delivery e prestadores de serviço de reparo. Gerenciar essa intensa movimentação, evitando situações constrangedora ou indesejadas, é fundamental.

Por mais que pareça que esse tipo de investimento não vale a pena para certos tipos de construções, ou que os benefícios não compensam o tamanho do investimento, quem pensa duas vezes rapidamente muda de ideia.

Um exemplo simples e bem objetivo sobre os impactos do uso de tecnologias para condomínios é o das portarias. Imagine um condomínio com 50 apartamentos. O gasto mensal para fazer funcionar uma portaria 24 horas, todos os dias da semana, com funcionários, soma cerca de R$ 20 mil. Esse custo pode ser reduzido em até 70% caso a opção seja por trocar a mão de obra humana por um sistema integrado de tecnologia de controle de acesso.

Muitos tipos diferentes de soluções, cada uma desenhada para dar conta de uma questão, seja relacionada a segurança, comunicação e até acesso à internet, estão disponíveis atualmente. Você conhecerá abaixo algumas delas.

 

Tecnologias para condomínios: segurança

A segurança é uma das maiores preocupações dos moradores de um condomínio. Pudera. As estatísticas de assaltos a condomínios são alarmantes. Muitas vezes, fatos indesejados acontecem por conta da adoção de métodos pouco eficientes para o acompanhamento do fluxo de pessoas no empreendimento. Ainda é comum que as portarias realizem o controle de acesso de visitantes ou prestadores de serviço com anotações em um caderninho ou folha de entrada.

Com as soluções tecnológicas disponíveis atualmente, é possível elevar tremendamente o nível de segurança de um condomínio e das pessoas que circulam nele. Aqui, você conhecerá algumas das ferramentas mais recomendadas:

Controle de acesso

Sistemas de controle de acesso permitem o registro e o gerenciamento detalhado das informações das pessoas e dos veículos que circulam nos condomínios. Isso é feito por meio de dispositivos de identificação – sejam eles teclados para a digitação de senhas, leitores de chaveiro (tag), controle remoto ou impressão digital.

Como toda a movimentação é registrada e mantida, é possível saber que moradores entraram ou saíram do condomínio, em que horário, quem liberou o acesso em cada entrada e que método de verificação da identidade foi utilizado.

Outras possibilidades, como obter imagens dessa movimentação gravadas por câmeras integradas ao sistema ou conceder acessos específicos a prestadores de serviço, também estão disponíveis.

Com um cadastro detalhado dos moradores – incluindo fotos, placas de veículos, históricos de acesso e outras informações – a identificação deles pelos funcionários da portaria ou pela empresa de monitoramento fica mais fácil e precisa.

  • Para pedestres – O controle de acesso de pedestres pode ser realizado de várias maneiras. Entre os métodos de detecção mais comuns estão senhas, chaveiros de aproximação (tag) ou impressão digital. Além de proporcionar acesso rápido e protegido para moradores e convidados, esse tipo de sistema também possibilita programar a liberação do acesso de prestadores de serviço a determinadas áreas do condomínio, em dias e horários específicos. Permite ainda restringir a circulação de pessoas em áreas comuns do condomínio, como piscina, salão de festa e academia.
  • Para veículos – Existem opções de controle de acesso de veículos realizado rapidamente e com o mínimo de risco. É possível, por exemplo, adotar um discreto adesivo colado no parabrisa do automóvel para que o portão se abra automaticamente quando o morador se aproxima da garagem. Já os controles remotos mais modernos para abertura de portões incluem tecnologia anticlonagem, que impedem a cópia indevida do equipamento por pessoas mal-intencionadas. Utilizando equipamentos conhecidos vulgarmente como “chupa-cabras”, basta estar próximo do portão para que um controle seja clonado.
  • Função pânico – Tanto nos sistemas de controle de acesso de pedestres quanto de veículos existe a chamada “função pânico”, que envia um sinal de socorro para o porteiro na guarita ou para a empresa de monitoramento no caso de o morador se sentir coagido ao entrar no condomínio. Tudo isso acontece de maneira discreta, sem que o criminoso perceba a ação. O acionamento da função pânico pode acontecer de algumas formas. O usuário pode cadastrar uma senha específica para digitar em uma situação de perigo, por exemplo. Ou pode cadastrar as digitais de um dedo em especial, no caso dos condomínios que têm sistemas de identificação biométrica – o pedido de ajuda será emitido se, ao invés de usar as digitais cadastradas para abrir o portão, forem usadas as digitais de pânico. Até os controles remotos possuem botões com essa função específica.

Porteiro de vídeo

Circuitos de vídeo permitem que os moradores saibam exatamente quem os chama da portaria sem a necessidade de sair de dentro dos apartamentos. Um porteiro de vídeo é instalado na área externa do prédio e um aparelho receptor, dentro do apartamento. Isso aumenta a segurança, porque evita a exposição desnecessária das pessoas.

  • Chamadas – Além de permitir chamadas de vídeo com qualidade de som e imagem digital entre apartamento e porteiro de vídeo, o sistema também possibilita chamadas de áudio entre os apartamentos do condomínio. Há ainda outras funções. Um visitante pode deixar mensagem de vídeo quando tenta estabelecer contato com o apartamento e não é atendido, por exemplo. Ainda que a visita opte por não realizar uma gravação, é possível saber quem esteve no local e realizou uma chamada para o apartamento, já que o porteiro de vídeo faz fotos automaticamente.
  • Atendimento remoto – Sistemas de vídeo permitem que o morador possa atender suas visitas pelo celular de onde estiver. As chamadas feitas no porteiro de vídeo podem ser direcionadas para o smartphone do condômino, que pode, inclusive, abrir o portão com um simples toque na tela.
  • Monitoramento interno – É possível acessar as imagens das câmeras do condomínio a qualquer hora através do terminal de vídeo instalado no apartamento. Essa é uma ferramenta muito útil tanto para verificar a movimentação ao redor do condomínio, quanto, por exemplo, para monitorar seus filhos brincando no parquinho.
 

Dispositivos tradicionais repaginados

Alguns aparatos tradicionais utilizados na segurança de ambientes residenciais ou comerciais passaram por verdadeiras transformações nos últimos anos, ampliando – e muito – o seu nível de eficiência. Ao mesmo tempo, tecnologias absolutamente novas e inacessíveis até pouco tempo atrás passaram a ser aplicadas com bons resultados no monitoramento de prédios e outras áreas. Alguns exemplos são os seguintes:

  • Alarmes – Um dos mais antigos sistemas de segurança, o alarme foi modernizado nos últimos anos. É possível encontrar aqueles que se conectam às centrais de segurança, por meio de um chip de celular, enviando uma mensagem quando o sistema é acionado ou conectadas a internet, enviando um alerta pelo smartphone. Isso permite uma ação mais eficaz.
  • Cerca elétrica – Atualmente, os sistemas de cercas elétricas são integrados aos de alarmes, disparando a sirene e o alerta para a central de segurança. Existem ainda as cercas virtuais, que utilizam infravermelhos para detectar movimentos que possam ser feitos fora do alcance da cerca elétrica ou em ambientes em que ela não exista.
  • Fumaça de segurança – Integrado ao sistema de alarme, o equipamento que produz a fumaça de segurança é acionado para liberar uma neblina densa no ambiente quando há indicação de perigo, de maneira que a visibilidade no local seja dificultada. Invasores costumam recuar quando esse tipo de aparato de segurança é empregado.
  • Detecção de incêndio – Os sistemas mais modernos de detecção de incêndio reconhecem a presença de fumaça e outros indícios de fogo de maneira rápida e precisa, ampliando o tempo de ação para preservar a vida e o patrimônio. Eles disparam alerta sonoro e dão início ao funcionamento de sprinklers (chuveiros automáticos), além de poderem enviar alertas para a central de segurança e os bombeiros. Além disso, o sistema de detecção de incêndio funciona em conjunto do sistema de iluminação de emergência para garantir a segurança na hora da evacuação em caso de algum sinistro.
  • Drones vigilantes – Usados para fazer rondas em áreas não cobertas por sistemas de câmeras, os drones são eficientes no monitoramento das áreas externas de condomínios. Uma vantagem é que podem ser controlados à distância, passando despercebidos.

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Tecnologias para condomínios: comunicação

Um dos principais desafios para a administração de um gestor de condomínio é a comunicação entre os moradores. Em uma era em que as soluções online e offline se fundem, há maneiras de resolver isso com o auxílio da tecnologia. Permitir, por exemplo, que o interfone sirva como canal direto entre os condôminos, sem precisar passar pela intermediação de um porteiro, é uma estratégia inteligente.

Uma comunicação clara e alinhada é o começo da resolução de uma série de possíveis obstáculos em um condomínio, inclusive relacionados à segurança. Conheça algumas ferramentas que podem auxiliar nessa tarefa:

  • Central de portaria – Trata-se de um sistema mais simples e econômico, com um nível elevado de eficiência. Com a central de portaria, o apartamento pode se comunicar com a portaria ou com o porteiro eletrônico (na rua), abrindo o portão pelo próprio interfone. Com as versões mais modernas desse tipo de sistema, é possível conversar com outros apartamentos sem custo e existe a função pânico, que permite alertar todos os apartamentos em caso de emergência. Quando integrada ao sistema de controle de acesso, todos os acessos liberados pelo interfone são registrados e armazenados.
 

Conclusão

É possível melhorar a experiência dos condôminos, seus visitantes e prestadores de serviços adotando soluções tecnológicas especificamente desenhadas para isso nos condomínios. Algumas das ferramentas mais procuradas dizem respeito a aspectos de segurança nos prédios, comunicação e acesso à internet. Desde que a decisão de adotá-las seja tomada em conjunto, os resultados costumam ser surpreendentes em vários aspectos – inclusive o financeiro. Ainda que seja considerada um investimento, a implementação de ferramentas tecnológicas proporciona, em contrapartida, a economia do dinheiro de todos com os benefícios que assegura aos condomínios.

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Fundada em 1994, a Nataltel é revendedora autorizada da Intelbras no estado do Rio Grande do Norte e referência em produtos e serviços nas áreas de segurança, telecomunicações e redes.

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