Hoje, é fácil encontrar no mercado dispositivos tecnológicos voltados para segurança. Os sensores de alarmes estão entre essas alternativas, tendo sido desenvolvidos para detectar movimentos de pessoas, animais e veículos e até mesmo a presença de fumaça ou gás, com o objetivo de garantir proteção.
Existem diferentes tipos de sensores que, ao serem interligados à central de alarme, seja ela monitorada ou não-monitorada, formam um eficiente sistema de segurança eletrônica para residências, condomínios e empresas, que também deve conter o kit de central de alarme, sensores e sirenes.
Neste conteúdo, vamos trazer informações sobre a importância de contar com esses dispositivos para segurança, o funcionamento dos diferentes tipos de sensores de alarme encontrados no mercado, as principais funcionalidades de cada um, exemplos de locais onde podem ser aplicados, além de dicas de sensores para casa inteligente.
Os sensores de alarme são equipamentos desenvolvidos para detectar movimentos e garantir a segurança de ambientes.
Nesse sentido, os sensores de alarmes podem ser aplicados a diversas situações, desde alertar sobre movimentos suspeitos e evitar ações criminosas em residências e condomínios, por exemplo. Existem tecnologias até mesmo para desconsiderar a presença de pets (animais de até 35 quilos), evitando disparar o alarme sem necessidade.
Para o funcionamento dos sensores de alarme, é como se fosse delimitada uma área invisível no local, que identifica movimentos através de variação de calor e deslocamento de massa ou ainda elementos como fumaça e gás para evitar acidentes. Dessa forma, quando essa barreira é atingida, o dispositivo aciona a central de alarme, alertando sobre o evento fora do padrão.
Por isso, inclusive, é importante que, na escolha de sensores de alarme com esse objetivo, seja considerado o fato de que sejam à prova de vandalismo, sabotagens e de camuflagem de criminosos para garantir mais segurança para o condomínio.
De toda forma, o dispositivo é importante não só para o ambiente residencial, mas também para o corporativo, que precisa constantemente proteger os seus ativos.
Para qualquer residência, os sensores de alarme são uma alternativa interessante para proteger bens e pessoas. Isso porque, como eles captam as movimentações em tempo real, fica mais fácil garantir o controle dos ambientes e a detecção de presenças não autorizadas.
Por exemplo, em um condomínio, é fundamental que as áreas passíveis de serem invadidas por pessoas mal intencionadas sejam monitoradas por sensores de alarmes.
Locais de acesso como portões de entrada, garagens e até mesmo os corredores dos prédios, especialmente aqueles que estão próximos a muros externos, precisam receber sensores para prevenção, podendo auxiliar o monitoramento e permitir agilidade nas ações, em caso de invasão.
Portanto, contar com sensores de alarmes é de fundamental importância para residências, condomínios e comércio, uma vez que eles permitem um controle mais eficiente das áreas de circulação e garantem a integridade física das pessoas, evitando invasões e acidentes.
Os sensores conseguem identificar se há alguém (ou algo) no local onde são instalados. Isso ocorre por meio de detecção de movimentos, variação de temperatura, micro-ondas ou pela interrupção de feixes infravermelhos.
Existem também dispositivos que unem duas formas de detecção (geralmente infravermelho e micro-ondas) para diminuir as chances de alarmes falsos, especialmente quando há a circulação de animais de estimação ou diferenças de umidade e temperatura, como jardins e varandas.
A comunicação entre o sensor e a central de alarme pode ser feita com fio ou sem fio, sendo, nesse caso, realizada via radiofrequência.
De acordo com a tecnologia que o dispositivo utiliza para detectar presença, podemos dividir os tipos de sensores em:
Os sensores IVP detectam a movimentação através variação de calor gerada pelo deslocamento (como os de um humano). Assim, quando identificam a presença de uma pessoa, acionam a central de alarme.
Pela forma de detecção, esses sensores podem ser aplicados em locais diversos, como ambientes internos, externos e semiabertos, mantendo apenas cuidados essenciais na instalação do dispositivo para eliminar a ocorrência de disparos acidentais.
Para amenizar possíveis disparos em falso, esses dispositivos possuem diversos ajustes de sensibilidade e de alcance. Um exemplo é a função Pet, que permite que o alarme não seja acionado quando o sensor identificar animais.
Ajustado dessa forma, o sensor com tecnologia pet immunity permite que o animal de estimação da família transite livremente pela casa sem que o sistema de alarme seja disparado.
Outro modelo de sensor que auxilia na detecção de possíveis disparos em falso é o IVP 8000 PET CAM, que possui uma câmera no sensor. Quando detectado um movimento, o dispositivo encaminha duas fotos para o app informando o cliente do que está acontecendo no local.
Os sensores IVA trabalham em pares e são utilizados para proteção perimetral, sendo que o transmissor emite feixes de infravermelho – que é um tipo de luz bastante difícil de ser percebida pelo olho humano – para o receptor. São considerados a primeira proteção contra intrusão.
Quando alguém ou alguma coisa atravessa esse feixe de luz na área protegida, o sensor detecta e comunica à central o disparo.
Ele também pode ser usado para proteção de perímetros, aumentando ainda mais a segurança juntamente com as cercas elétricas, formando uma barreira virtual, ou até para proteger um perímetro maior em residências, comércios e indústrias.
Uma das principais aplicações de sensores de barreira é em vitrines de lojas, por exemplo. Em caso de vandalismo com destruição do vidro da loja, identificam imediatamente a ação de criminosos e detectam as tentativas de furtos.
Sensores de barreira também são usados em portões com função antiesmagamento. Dessa forma, há mais segurança e menos riscos de acidentes. Por exemplo, pode acontecer de o seu carro, por conta de alguma falha, parar no meio do portão com ele em funcionamento. Nesse caso, um sensor de barreira antiesmagamento é fundamental para evitar que o portão acerte o veículo.
Esse tipo de sensor possui diversos formatos, proteção contra raios ultravioleta e rápido tempo de resposta, equivalente a 0,05 segundos. É o modelo ideal para evitar acidentes com portões e cancelas, seja para condomínios residenciais ou comerciais.
Outra forma de uso dos sensores de barreira é com função de cerca virtual. Em vez de usar uma cerca física, o sensor faz o mesmo papel. É possível instalá-lo em cima do muro, janelas, portas de vidro, portões, entrada de garagem e até no entorno de piscinas, por exemplo, para prevenir acidentes com crianças e animais de estimação.
Também é possível abranger uma área maior usando um sensor de barreira para longas distâncias. Por exemplo, para colocar em perímetros empresariais, o ideal é um modelo de sensor que alcança até 110 metros de distância em área externa e até 200 metros em área interna.
Os sensores de micro-ondas captam os movimentos através da variação de massa. Ou seja, mesmo que ocorra a camuflagem da variação de calor identificada por infravermelho, a detecção por micro-ondas garante a identificação da intrusão e a comunicação com a central de monitoramento.
Os sensores magnéticos são utilizados para detectar abertura e fechamento indevidos de janelas e portas e para evitar invasões. Funcionam através de um contato elétrico e um ímã. A função do ímã é manter o sensor acionado e, no caso de abertura de porta ou janela, há afastamento dos contatos, enviando imediatamente um sinal para a central de alarme.
Pode ser encontrado com fio ou sem fio. No caso de ser sem a fiação, o sensor emite sinais de radiofrequência quando houver abertura da porta ou janela, que são captados pelo receptor conectado diretamente à central de alarme.
Além de estar interligados à central de alarmes, alguns tipos de sensores também podem ser utilizados acoplados ao sistema de iluminação ou de videomonitoramento. Assim, ativam o funcionamento de luzes ou a movimentação de câmeras de segurança logo que detectar alguma atividade fora do padrão.
Agora que você conhece os principais tipos de sensores de alarme e como eles funcionam, descubra alguns locais onde você pode usá-los.
Como vimos, há tipos de sensores de barreira que servem como cerca virtual. Então, usá-los em cima de muros é uma opção eficiente e mais agradável esteticamente, evitando muitos fios aparentes, como é o caso da cerca elétrica. Nesse caso, não há barreira física contra intrusos, mas o alarme dispara e aciona o serviço de monitoramento.
Os sensores de alarmes também são muito úteis para serem usados em portões para evitar que fiquem abertos por engano, por exemplo. É possível configurar um tempo limite em que o portão pode ficar aberto e, se esse intervalo de tempo for ultrapassado, o alarme dispara, alertando para o fechamento.
Para as janelas, também vale a pena usar sensores para registrar possíveis invasões, por exemplo. Quando o alarme está ligado, se a janela for aberta, ele dispara imediatamente, assustando o invasor. Também são importantes para alertar para o esquecimento de alguma janela aberta.
Em áreas de piscina, sensores de barreira também são essenciais para evitar acidentes com crianças e animais de estimação que possam cair na água e se afogar. Com esse tipo de sensor, o alarme é disparado caso a barreira seja ultrapassada, alertando para acudir imediatamente em caso de queda.
Para aplicação em lojas, os sensores podem ser colocados principalmente em vitrines, onde é comum haver furto. Assim, ele dispara assim que algum mal intencionado se aproxima, evitando prejuízos.
Além da tecnologia que permite que os alarmes sejam disparados a partir dos sensores, há ainda mais possibilidades de uso no universo das casas inteligentes. Com dispositivos inteligentes, é possível ter um controle maior do patrimônio e até de animais de estimação à distância.
A câmera para casa com monitoramento por aplicativo é o exemplo mais conhecido, mas é possível ir além. Um sistema de segurança smart monitora, alerta e notifica ocorrências inesperadas na sua casa, como uma invasão. Você também pode ser acionado automaticamente até no caso de ter esquecido uma porta ou janela abertas.
Isso porque a solução é composta por um hub de automação, um sensor de abertura, um sensor de movimento e uma sirene. Em uma situação anormal, é ativado um alarme sonoro de 100dB, além de um aviso luminoso.
Todos os equipamentos podem ser configurados e controlados facilmente por aplicativo, que também registra o histórico de todos os eventos, ou comando de voz. Esse último caso é possível graças à integração dos equipamentos de segurança com smart speakers.
Fundada em 1994, a Nataltel é revendedora autorizada da Intelbras no estado do Rio Grande do Norte e referência em produtos e serviços nas áreas de segurança, telecomunicações e redes.
Especializada em centrais telefônicas para empresas e condomínios, cabeamento estruturado, câmeras e sistemas de monitoramento.